“A inteligência artificial não substituirá o especialista em conformidade. O que vai acontecer é que alguém que sabe como usá-lo substituirá alguém que não sabe.”
— Carlos Valderrama, Paradoxo Jurídico.
2025 marcará um antes e um depois para a inteligência artificial no mundo da conformidade. Deixou de ser uma promessa distante para se tornar uma ferramenta concreta que está transformando a forma como as organizações gerenciam seus sistemas de conformidade. Para separar os mitos das realidades, na Complif organizamos o webinar “IA em conformidade: mitos, realidades e próximas etapas”, com a participação de Carlos Valderrama, sócio fundador do Legal Paradox e moderador do Nicolás Bukschtein.
Durante a sessão, abordamos os riscos, oportunidades e medidas práticas que as instituições financeiras e de fintech devem adotar para aproveitar as vantagens da IA no campo do PLD/FT.
Durante o webinar, Carlos destacou que um dos principais desafios para a adoção da inteligência artificial em conformidade é desarmar as crenças erradas que ainda circulam no setor. Muitas vezes, essas ideias retardam a inovação ou criam expectativas irreais. Vamos analisar quatro dos mitos mais comuns que ele mencionou:
As realidades da inteligência artificial em conformidade não podem mais ser negligenciadas. A automação deixou de ser uma promessa e hoje mostra que ela pode detectar violações graves capazes de comprometer licenças inteiras. Mas esse poder vem com um desafio: implementar a IA exige combinar conhecimento jurídico e experiência tecnológica para se ajustar a estruturas regulatórias complexas e fragmentadas.
Mesmo assim, a supervisão humana permanece insubstituível; o julgamento de especialistas é indispensável para interpretar as descobertas e evitar erros. O que está claro é que a IA não é um substituto, mas sim uma vantagem competitiva: as equipes que a incorporarem em seus processos de conformidade estarão um passo à frente das que decidirem não fazê-lo.
Um dos pontos mais poderosos do webinar foi o debate sobre agentes de IA: sistemas capazes de se conectar a fontes externas, executar tarefas e entregar resultados práticos.
Na Legal Paradox, por exemplo, eles desenvolveram um agente que monitora o Diário Oficial da União diariamente e alerta os clientes sobre mudanças regulatórias que podem afetá-los.
Na Complif, já trabalhamos com nossos próprios agentes — como Screena e Trixi — que automatizam processos de monitoramento em PLD, desde a detecção de correspondências nas listas até a investigação inicial dos clientes.
O futuro da conformidade não é uma troca entre humanos e máquinas, mas sim uma combinação das duas capacidades. A inteligência artificial permite que as equipes de conformidade se concentrem no que realmente importa: tomar decisões estratégicas e criar confiança.
Em Complif, acreditamos que a IA não é apenas uma ferramenta moderna, mas uma aliado estratégico para antecipar riscos e fortalecer as organizações em um ambiente cada vez mais complexo.
Na Complif, estamos aqui para ajudar as equipes de conformidade e prevenção à lavagem de dinheiro a tornar suas vidas diárias mais eficientes e reduzir o tempo e os atritos de monitoramento. Escreva para nós!.