O Open Banking está revolucionando o sistema financeiro ao capacitar os usuários e incentivando maior transparência e colaboração no setor. Neste artigo, exploramos os conceitos fundamentais, as principais vantagens e os impactos práticos dessa tendência, com base na experiência e nas ideias compartilhadas por Beatriz Durán, diretora de estratégia da SNF, durante sua entrevista na Jornais diários.
“O Open Banking é a revolução do sistema financeiro em que mudamos a ordem: antes era focado nas instituições, agora está focado no usuário.”
O conceito central do Open Banking consiste em permitir que os usuários compartilhem seus dados financeiros com terceiros autorizados por meio de APIs seguras. Isso abre oportunidades para personalizar produtos financeiros, melhorar a inclusão e capacitar os consumidores.
Durán destaca como o Open Banking pode transformar a vida de mulheres que atualmente não têm acesso a serviços financeiros:
“Imagine a senhora que vende quesadillas na esquina. Ele paga por serviços como eletricidade e água há 30 anos, mas não tem conta bancária. Com o Open Banking, podemos criar uma pegada digital que permite acessar melhores taxas e financiamentos.”
Essa abordagem não apenas beneficia as mulheres, mas também impulsiona a economia ao democratizar o acesso a produtos financeiros.
Um dos maiores desafios é a segurança dos dados, mas, de acordo com Durán, o modelo é mais seguro do que as práticas atuais:
“Hoje enviamos nossos extratos de conta por WhatsApp ou e-mail. Com o Open Banking, somente os dados necessários trafegam por canais padronizados e seguros.”
Outro mito comum é que os dados serão “regados” na internet. A realidade é que o usuário tem controle total sobre quando e com quem compartilha suas informações.
Pequenas e médias empresas também se beneficiarão muito. Durán explica:
“Imagine que uma PME possa conectar suas faturas e contas diretamente a um painel que categoriza e analisa suas informações financeiras. Isso permitiria que eles tomassem melhores decisões e acessassem um financiamento mais barato.”
Essa abordagem automatiza processos como a reconciliação de faturas e melhora a saúde financeira das empresas, liberando tempo para se concentrar no crescimento.
Durán destaca que o sucesso do Open Banking dependerá da colaboração entre fintechs, bancos, reguladores e usuários:
“Não somos concorrentes; somos partes de um leigo que, ao se conectar, cria um ecossistema vivo e interconectado.”
Isso envolve trabalhar em conjunto para estabelecer padrões, criar confiança e projetar produtos intuitivos e seguros.
Diretor de Estratégia (CSO) na Syncfy Syncfy
Beatriz Durán tem uma carreira de 12 anos em vários setores, públicos e privados, abrangendo os setores de Fintech, imobiliário, energia e organizações sem fins lucrativos. Ao longo de sua carreira, ele liderou com sucesso a fundação e o lançamento de duas empresas de leasing financeiro, bem como uma Fintech especializada em gestão de dívidas/ativos e um extenso portfólio imobiliário. Atualmente, ele ocupa o cargo de Diretor de Estratégia (CSO) na Syncfy. Nessa posição, ele não apenas liderou a estratégia e a criação da vertical Syncfy Payments, mas também orquestra estratégias destinadas a impulsionar a próxima onda de inovação por meio de dados abertos e finanças abertas.
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