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O que é uma operação incomum e qual a diferença entre ela e uma transação suspeita?

Para entender um sistema de monitoramento financeiro eficiente, é crucial distinguir entre transação incomum, transação suspeita e seus respectivos relatórios. No artigo, explicamos as diferenças essenciais entre esses conceitos.
1/12/2025

Em primeiro lugar, deve-se mencionar que, em ambos os casos, o analista de Prevenção à Lavagem de Dinheiro deve realizar uma análise completa do arquivo do cliente, seu histórico, fonte de fundo e assim por diante, para chegar a uma conclusão precisa sobre se a operação pode ser classificada como geradora de um relatório ou arquivada com todas as informações relevantes da pesquisa.

O que é uma operação incomum e o que é uma operação suspeita?

De acordo com o Resolução 14/2023 da Unidade de Informações Financeiras (FIU)

  • Operações incomuns: às operações tentadas ou realizadas isoladamente ou repetidas, independentemente da quantidade, que eles não têm justificativa econômica e/ou legal e/ou não estão relacionados ao nível de risco do cliente ou ao seu perfil transacional, e/ou que, devido à sua frequência, normalidade, quantidade, complexidade, natureza e/ou outras características particulares, se desviam dos usos e costumes nas práticas de mercado.

  • Transações suspeitas: às transações tentadas ou realizadas, independentemente de seu valor, que eles causam suspeita de que os fundos ou ativos envolvidos provêm ou estão ligados à lavagem de dinheiro ou estão relacionados ao financiamento do terrorismo, ou que, tendo se identificado previamente como incomum, após a análise realizada pelo Sujeito Obrigado, não justifiquem a incomumidade.

Então, a partir da mesma definição, as principais diferenças entre as duas operações são separadas. Por um lado, no Operação incomum falamos principalmente sobre a falta de justificativa econômica ou legal para a transação e que, além disso, o nível de risco do cliente, que foi realizado anteriormente no processo KYC Know Your Customer, ou seu perfil transacional, também é realizado com base nas considerações da matriz de risco de cada entidade.

Por outro lado, no Operação suspeita, não se fala principalmente em justificativa, uma vez que a transação pode ser justificada por ativos, mas sim que a origem dos fundos indica que os fundos ou ativos vêm de atividades relacionadas à lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo

Quais são os fatores que destacam uma operação incomum?

  1. Grandes transações em dinheiro que excedem os limites estabelecidos.
  2. Transações frequentes e repetitivas que podem indicar uma estrutura de transação para evitar limites de relatórios.
  3. Transferências de fundos sem uma justificativa comercial clara.
  4. Atividade incomum em contas inativas ou subativas.
  5. Transações que parecem estar relacionadas a jurisdições de alto risco.

E quem se destaca em uma operação suspeita?

  1. Transações projetadas para ocultar a verdadeira natureza ou origem dos fundos.
  2. Movimentos incomuns de fundos sem uma explicação clara.
  3. Fatores de risco em termos de atividade ou localização geográfica dos movimentos
  4. Transações com indivíduos ou entidades conhecidas por estarem envolvidas em atividades criminosas.
  5. Uso de várias contas ou transações fragmentadas para evitar a detecção.

Na diferenciação entre transações incomuns e transações suspeitas, conforme mencionado acima, a chave está na análise e avaliação das informações disponíveis e nos critérios usados para organizar e qualificar essas informações.

Aqui estão alguns pontos importantes a serem considerados:

  1. Análise dos padrões de atividade: As operações incomuns geralmente são baseadas em desvios dos padrões normais, enquanto as transações suspeitas envolvem elementos que indicam possíveis atividades criminosas.
  2. Avaliação do legitimidade: LTransações incomuns podem ser explicadas por motivos legítimos, como mudanças na estratégia de negócios ou necessidades financeiras temporárias. Em contraste, transações suspeitas carecem de justificativa econômica válida e podem indicar tentativas de ocultar atividades ilegais.
  3. Uso de critérios e ferramentas de riscoo: A implementação de critérios de risco específicos e o uso de ferramentas de monitoramento tecnológico podem ajudar a identificar transações incomuns e suspeitas.
  4. Avaliação adicional: Se uma transação incomum levantar suspeitas adicionais ou apresentar indicadores de possível atividade criminosa, é necessário realizar uma avaliação mais aprofundada e, se necessário, denunciá-la às autoridades competentes.

Uma vez realizada a análise, conclui-se se é possível que essas operações sejam relatadas como “Relatório de transação suspeita” do ROS ou arquivadas e rejeitadas.

Ao compreender as características distintivas dos dois tipos de transações, eles podem tomar medidas proativas para identificar e denunciar possíveis atividades criminosas. Esse conhecimento permite que eles salvaguardem a integridade do sistema financeiro e contribuam para a prevenção e detecção da lavagem de dinheiro.

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PERGUNTAS FREQUENTES

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